O Natal não escapou do cenário de inflação que segue no Brasil e deve ficar 16,12% mais cara este ano em relação a 2014, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).
A inflação dos produtos típicos de Natal é maior do que os 10,39% registrados pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da FGV, de dezembro de 2014 e novembro de 2015. De 17 itens selecionados na pesquisa, nenhum registrou queda nos preços e alguns dos "vilões" do bolso são frutas, legumes ou carnes: a cebola, 60,87%, a batata inglesa, 54,61%, e o bacalhau, 43,28%.
Além dos produtos anteriores, também subiram além da inflação: o vinho, 24,57%, o azeite, 18,21%, a maionese, 15,18% , a couve, 14,62%, e os ovos, 13,62%. As menores variações foram do pernil (1,79%) e do lombo suíno (1,98%). Nenhum dos 17 itens selecionados registrou queda nos preços.
Outros itens
Se a média dos alimentos apresentou aumento, a média dos preços dos presentes entre dezembro de 2014 e novembro de 2015 ficou abaixo da inflação medida pelo IPC. De 23 produtos avaliados, a variação desses produtos foi de 3,63%.
As altas mais expressivas foram de instrumentos musicais,11,04%, bijuterias, 9,97%, e bonecas, 9,80%. Os aparelhos celulares apresentam descrescimento de 3,74%, assim como o vídeo game, 2,45%, câmeras fotográficas e filmadoras, 2,36%, e televisores, 0,75%.