'Esse governo autoritário vai passar', promete Eliane Novais durante entrevista

Dando continuidade à série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado, o Jornal do Meio Dia recebeu, nesta terça-feira (16), Eliane Novais (PSB).
 
Durante sua participação no telejornal, a candidata ressaltou a necessidade de diálogo com a população para exercício de seu possível mandato. Ela apontou o autoritarismo e a inversão de prioridades como os principais problemas da gestão atual. "Esse governo autoritário vai passar. Nosso governo é o do diálogo", argumentou.
 
Para estabelecer essa proximidade com o eleitor, Eliane Novais apontou a internet e as redes sociais como ferramentas principais; "em pleno século 21, dialogar é a ordem do dia".
 
Com a proposta, a candidata planeja descentralizar o governo, buscando compartilhar com a sociedade as decisões de sua gestão. "Como servidora pública, conheço bem a máquina. Já passamos por vários governos e sabemos o que não podemos", pontuou.
 
Adversários
 
Eliane Novais criticou duramente as estratégias adotadas pelos adversários. A candidata rebateu, afirmando que Camilo Santana (PT) possui 9 processos por improbidade administrativa e falou em "aposentar as velhas raposas". "A minha grande diferença é essa. Estou aqui a serviço do partido, independente do resultado eleitoral", garantiu. 
 
A candidata do PSB ainda criticou a postura de Cid Gomes, durante a visita de Marina Silva à cidade de Sobral. "Foi uma vergonha o que o governador fez, não permitindo que ela andasse nas ruas e no Beco do Cotovelo", disse.
 
Educação e Segurança pública
 
Apesar das divergências políticas com o PT, Eliane Novais garantiu a continuidade de programas que vêm funcionando na atual gestão. A proposta da escola de tempo integral é uma delas. "Tudo aquilo que é exitoso, é importante replicar. A escola de tempo integral, qualquer governante que for assumir tem que, obrigatoriamente, fazer isso. Hoje a taxa de evasão é de 10%".
 
Ela ainda destacou o papel da educação no reflexo da segurança pública, prometendo para sua gestão a implementação de centros urganos de arte e cultura para a juventude, além de centros de referência para drogas.
 
"Vamos criar um comitê gestor, sentar com as corporações. Nós precisamos fazer uma polícia preventiva, mais que repressiva".