Pais de estudante transgênero denunciam orientação de escola para não renovar matrícula

Veja na reportagem do Jornal do Meio Dia.

Os pais de uma adolescente transgêro denunciam transofobia em escola de Fortaleza. A estudante Lara tem 13 anos e está matriculada em uma unidade da rede Sesc Educar desde os dois anos de idade, mas a família foi orientada a procurar outra escola para a garota trans frequentar em 2018. Lara vem passando por acompanhamento psicológico e hormonal para ser reconhecida pelo sexo feminino. 
 
A jornalista Mara Beatriz, mãe de Lara, conta que foi chamada nesta terça-feira (21) para uma reunião com a direção, onde foi dito, conforme a jornalista, que a filha não teria a matrícula renovada, como acontece normalmente com alunos veteranos. "Eu nunca me senti tão diminuída, tão humilhada, a gente foi enxotada da escola", relata a mãe de Lara, que irá processar a escola. O caso ganhou repercussão nas redes sociais. 
 
Por meio de nota pública, a escola explica que repudia qualquer atitude de preconceio e diz estar averiguando os fatos para tomar as devidas providências. Segundo o sistema ao qual a escola pertence, a premissa básica do modelo educacional é a inclusão. A nota informa ainda que a aluna tem matrícula assegurada em 2018 como todos os veteranos. 
 
Veja na reportagem de Ricardo Mota para o Jornal do Meio Dia.