Em vigor desde o dia 1º de janeiro, a tarifa branca ainda causa dúvidas para a população. A nova forma de cobrança de energia pode representar economia para consumidores disciplinados, porém ela também pode trazer um aumento para quem não presta tanta atenção nos horários de maior consumo de energia.
A tarifa branca funciona como uma nova modalidade de cobrança de energia em que os valores variam dependendo do horário de consumo. Nos horários de pico, a energia é mais cara. Já nos horários de baixo consumo, é mais barata. A faixa de horário depende da concessionária da região. Para descobrir os valores cobrados, é necessário contactar a empresa responsável ou ainda mesmo pelo site da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Para aderir à tarifa branca, é necessário comunicar à concessionária, que terá prazo de 30 dias para mudar o medidor de energia. Mas antes disso, é essencial pensar na rotina da família para evitar sustos na cobrança. Casas com muitos aparelhos elétricos ligados 24 horas por dia podem ter problemas com a nova modalidade de cobrança. Já famílias que saem cedo e voltam apenas no final do dia podem conseguir fugir do consumo em horário de pico.
A Aneel recomenda que o consumidor faça simulações e conheça o perfil de consumo da casa, examinando os horários de maior consumo durante o dia. Além de se informar sobre os horários com a cobrança mais cara, é importante analisar o histórico do consumo médio dos últimos 12 meses, disponível na fatura da conta de luz.
Inicialmente, a tarifa branca entrou em vigor para unidades que tenham uma média de consumo mensal superior a 500 quilowatt/hora (kWh). Atualmente, 5% do total das unidades possuem este perfil. A média do consumo residencial brasileiro é de 160kWh por mês. A aplicação da tarifa será gradual. A intenção da Aneel é que a partir de 2020, todos poderão aderir à nova modalidade tarifária.