A eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, pode refletir na economia entre o país norte-americano e o Brasil. Durante campanha, o futuro presidente anunciou medidas polêmicas que preocupam produtores e empresários de todo o mundo.
Um magnata polêmico e falastrão, sem tradição na política e forte discurso conservador, anti-imigração e contrário a acordos de livre-comércio. A eleição de Trump deixou o mundo apreensível e desconfortável. O muro entre os EUA e o México não é a única barreira anunciada pelo republicano que promete fortalecer a economia americana com uma postura protecionista que traria prejuízos á balança comercial brasileira.
No Ceará, não é diferente. Se novas barreiras forem realmente criadas, a exportação de alguns produtos pode sofrer baixa. Por outro lado, outros itens cearenses podem até ampliar mercado nos Estados Unidos. "Se o Trump de fato cumprir com todas as promessas que ele alinhou durante a campanha sobre fechamento de fronteiras e renegociação de acordos comerciais, haverá certamente impactos negativos nessa relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, até porque eles são o segundo parceiro comercial do Brasil depois da China", explicou o professor de Relações Internacionais da Universidade de Fortaleza (Unifor), Philipe Gidon.
Uma maior taxação dos produtos estrangeiros também seria prejudicial à economia do Ceará, especificamente. Os Estados Unidos são hoje o principal destino das exportações dos produtos cearenses e caso uma política protecionista de impacto seja realmente implantada no governo Trump, vários setores podem ser afetados, como a carcinicultura, fruticultura, produção de calçados e confecções são alguns exemplos. Saiba mais: