Profissionais transformam o amor pela cozinha em negócio

Um mercado que está em constante expansão em Fortaleza é o da gastronomia
 
Bistrôs, restaurantes e lojas especializadas em doces e salgados abrem mensalmente na Capital cearense e alguns dos empreendedores começaram o negócio na cozinha de casa.
 
Muitas vezes, a dedicação às panelas convive com a profissão oficial. Conciliar as duas funções é um desafio desses empresários que não pensam em desistir, só em investir. 
 
E sempre que possível, usar os conhecimentos da faculdade para alavancar o projeto gastronômico. Kerla Alencar é jornalista e concilia duas atividades; ela produz pães artesanais em casa e trabalha como assessora de imprensa.
 
A produção de pães começou em 2011 e se transformou em negócio por acaso. "Fui fazendo alguns cursos no Senac, como o de gastronomia, por exemplo, e em 2012 uma grande amiga insistiu para que eu vendesse um pão para ela. Daí, ela publicou no Facebook e os amigos em comum viram e começaram a perguntar e pedir. A coisa foi crescendo e eu fui virando padeira meio que por acaso", explica. 
 
Os sabores dos produtos da padeira e jornalista são variados. "Eu acabei criando uma linha de pães integrais, que é a linha que eu chamo de Natureba. Ela não leva nada de farinha branca, ela também é zero lactose e eu também acrescento diversos tipos de grãos, que hoje são requeridos por pessoas que fazem reducação alimentar", afirma.
 
Pães recheados, focáccias, quiches e brownies também saem do forno da empreendedora que, este ano, pretende unir o Jornalismo com a Gastronomia. 
 
Já Caroline Marangoni é psicóloga, mas o que ama mesmo é cozinhar. Desde criança, a brincadeira preferida era fazer comidinhas para as bonecas. 
 
Aos 17 anos, suas receitas começaram a fazer sucesso. Ela comercializava bolos para pagar os estudos. Caroline transformou o hobbie em profissão e hoje tem duas lojas do ramo, onde vende doces e salgados. 
 
"Hoje temos um cardápio bem recheado e diferente do mercado. A grande parte das receitas vem de família", explica a confeiteira e psicóloga. 
 
Com a juda do irmão e do primo foi possível abrir as lojas físicas. "Me tornei sócia do meu irmão e do meu primo que são administradores de empresa e assim foi possível montar a loja. Hoje temos duas", afirma.