A falta de chuvas nas regiões produtoras está dificultando as safras e reduzindo a presença dos alimentos nos centros de comercialização.
Com a baixa oferta, a forma encontrada pelos comerciantes é aumentar os preços repassados ao consumidor, é a lei da oferta e da procura. Os aumentos já superam 70% de acréscimo.
"Com o tempo, o produto vai se estragando e não dá lucro", afirma a feirante Amanda Freitas. De 64 produtos analisados na tabela da Central de Abastecimento do Ceará (Ceasa), o que obteve maior alta foi o alho nacional e importado, com aumento de 75,29% em abril.
A produção das frutas, reaizada no Rio Grande do Norte e no Maciço de Baturité, marcou alta de 6,8%, tendo o maior vilão o melão japonês, com alta de 40,18%, em abril.
A expectativa é que em julho, com a melhora na escassez de água, as regiões produtoras retornem a safra e os preços baixem novamente.
Com o cenário nada favorável, a única saída para o consumidor é trocar os produtos na mesa e realizar pesquisas.