Uma pesquisa revelou que o uso frequente de jogos eletrônicos e de mídias sociais pode causar o efeito similar ao abuso de drogas ou alcoolismo no cérebro infantil. A série de estudos da Universidade Estadual da Califórnia, nos Estados Unidos, afirma que jovens que são viciados em redes sociais e videogames apresentam a mesma mudança cerebral que viciados em drogas e alcoólatras.
No João Inácio Show deste domingo (26), a psicóloga clínica de crianças e adolescentes, Bruna Anastácia, lista quais os problemas que esse comportamento pode causar aos jovens usuários.
“Os prejuízos são inúmeros. A criança e o adolescente que faz muito uso desses tipos de ferramentas começam a apresentar isolamento social – quando não interagem mais com outras pessoas – , aumento da ansiedade, estresse e transtornos de sono. Além desse comportamento afetar na produção de hormônios do crescimento e causar queda de rendimento escolar”, explica a especialista.
A psicóloga chama a atenção para a falta de imposição de limites no uso das tecnologias pelos responsáveis pois, de acordo com Bruna Anastácia, é possível que esses dispositivos sejam usados de forma correta e sem causar danos aos usuários infantojuvenis.
“O ideal é que bebês até os dois anos de idade não tenham nenhum contato com essas telas. Dos três aos seis anos de idade é possível permitir o uso durante o período de, no máximo, uma hora por dia. A partir dos seis anos esse limite cabe aos pais, mas é recomendado que não ultrapasse as duas horas diárias”, revela.
Veja mais informações na entrevista do João Inácio Show.