Portadores de hanseníase podem não estar sendo diagnosticados no Ceará

Caiu em quase 20% o número de casos de hanseníase no Ceará. Mas a estatística animadora tem a possibilidade de esconder um problema: portadores da doença podem não estar procurando tratamento.
 
A doença infecciosa é causada por uma bacteria que tem evolução lenta e que se manifesta por meio de lesões na pele, com a diminuição de sensibilidade térmica, dolorosa e tátil.
 
O controle da doença é baseado no diagnóstico precoce, tratamento e uma cura visando eliminar as fontes de transmissão. 
 
No Ceará, em 2001, o coeficiente de detecção da hanseníase era de 34 para cada 100 mil habitantes. No ano passado, esse número caiu para 18 a cada 100 mil.
 
Apesar do dado de 2014 ainda não ter sido fechado, é possível perceber que haverá uma redução significativa do surgimento de novos casos. 
 
Mas a estatística pode ter dois significados; uma queda no número da transmissão ou o contrário; que os doentes não estejam sendo diagnosticados, o que causa pode gerar um problema ainda maior.