Mortes por Calazar diminuem mas ainda preocupam autoridades

Fortaleza já registrou nove mortes por Calazar, ou Leishmaniose em 2015, segundo dados do Centro de Zoonoses de Fortaleza (CZF).
 
Os nove óbitos são resultado dos 60 casos registrados em todo o Estado, no período de janeiro a maio. O número é menor do que o registrado no mesmo período de 2014, no total de 60 casos.
 
Segundo a coordenadora do órgão, Rosânea Ramalho, a doença ainda é negligenciada pela população que acaba procurando por tratamento tardiamente. Outra dificuldade apontada pelo executivo municipal é a prevenção, pois ambientes sujos são propícios para a proliferação da doença.
 
A coordenadora afirma que o centro de zoonoses oferece atendimento gratuito todos os dias da semana, realizando os dois testes possíveis para detecção da doença: o teste rápido de 15 minutos e o teste de ELISA. 
 
Na Capital cearense, os bairros que apresentam os maiores índices de casos estão nas regionais IV, V e VI. Os grupos mais vulneráveis são as crianças e os idosos, pela baixa imunidade. A forma de transmissão mais comum é através do contato com animais doentes, como cães e gato, que devem ser eutanasiados caso a doença seja detectada.