Menina Noemi tem síndrome rara e vive em casa prestes a desabar; saiba como ajudar

A adolescente de 16 anos vive com a mãe no bairro Henrique Jorge

A menina Noemi Gonçalo tem 16 anos e passa por problemas graves ao lado de sua mãe, Sandra. Ao nascer, Noemi foi diagnosticada com uma rara síndrome, chamada Síndrome de Apert Crouzon, que afeta a formação óssea da cabeça e a impossibilita de levar uma vida normal.
 
Síndrome
 
Desde pequena, então, a garota tinha que ser acompanhada de perto pelos médicos. "Começaram os acompanhamentos, ela começou a fazer atendimentos, ela ficou muito tempo no Albert Sabin, que foi onde eu consegui que ela fizesse as cirurgias", conta Sandra.
 
A adolescente já passou por diversos procedimentos para poder seguir vivendo, como cirurgias na cabeça e no maxilar, e ainda deve enfrentar mais operações. "Ela vai passar por uma cirurgia agora na boca, porque ela tem muitos dentes para nascer e a boca não tem espaço", diz a mãe.
 
Situação financeira
 
Para piorar tudo, a Sandra conta que não tem condições para sustentar a filha com uma mínima qualidade de vida e tem que batalhar para não passar fome. "Eu já cheguei a passar dias aqui que, de manhã tem café com pão. No almoço, o pouco que tem eu não como, porque deixo para ela. Então almoço café com pão e janto café com pão", conta emocionada.
 
A mãe cai no choro ao pensar na casa que está prestes a desabar e que não tem condições de reconstruir. "Quando chove, eu não durmo. Eu fico abraçada com ela, porque minha casa está para cair".
 
A pequena morada das duas, no bairro Henrique Jorge, tem décadas de construção e já tem as paredes rachadas e não tem portas. "Minha casa é guardada unicamente pelo Divino Espírito Santo", afirma Sandra.
 
Ela conta que já deixou de pagar as contas de luz e água por não ter condições e só não teve os benefícios cortados porque os trabalhadores, ao ver a situação de sua filha, não tiveram coragem de deixá-la sem energia. "Eu não quero que falte nada para ela. Se for preciso pedir, eu peço. Eu só não faço roubar e me prostituir, porque eu sou uma serva de Deus", diz.
 
Ajuda
 
Sandra pede ajuda para reconstruir sua casa e poder levar a vida dignamente. "Eu não quero luxo, não quero riqueza. Eu só queria ter essa casa bem alicerçada para proteger minha filha", conta.
 
Seja um Anjo
 
O perfil "Seja um Anjo", no Facebook, se mobilizou para tentar reunir doações para a família. O grupo tem cerca de três meses e foi idealizado por Rosane Fernandes. "Eu participava já em grupos paralelos e sempre foi um hábito da família ajudar. Um dia estava em casa e me veio a ideia de criar esse grupo e comecei a convidar amigos", conta.
 
Segundo ela, muita gente já abraçou as causas apresentadas no grupo e o caso de Noemi é mais um para ser ajudado. "Cada um dá o que pode. Cada um sempre tem o que dar, nem que seja um palavra de conforto, que já é muito para uma pessoas que está em um momento difícil".
 
Para ajudar, entre em contato com um dos números abaixo:
 
Tel.: 99955.6648 / 988044520