As doenças cardiovasculares são as que mais matam no Ceará, aponta o mais recente boletim epidemiológico das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). Em 2016, 53,2% das mortes por DCNT foram por doenças no coração.
Além do coração, diabetes, câncer e enfermidades respiratórias crônicas estão entre as que mais causam óbitos no Estado. No geral, as DCNTs representam 49,4% de todos os óbitos registrados no ano de 2016.
Segundo a Sesa, é possível observar um comportamento crescente das taxas de mortalidade por causas específicas das DCNT. Entre elas, destacam-se as doenças cerebrovasculares ー grupo de disfunções cerebrais relacionadas com a doença dos vasos sanguíneos que fornecem sangue ao cérebro ー como as de maiores taxas de mortalidade, apresentando em 1997 a taxa de 34,2 e em 2016 de 50,7.
A segunda causa de óbito no Ceará está representada pelas neoplasias. As doenças do segmento mataram 8,2 mil pessoas no ano passado. Entre os homens, somente o câncer de próstata levou a óbito de 673 indivíduos masculinos, o câncer de pulmão 592, e o de estômago, 485. Entre o sexo feminino, o câncer de mama matou 614 pessoas no ano passado. Outras 555 mulheres morreram em decorrência do câncer nos brônquios e pulmões.