Até o dia 2 de fevereiro, o Ceará já registrou 427 casos de dengue e chikungunya, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Saúde (Sesa) na última sexta-feira (10). A pasta não confirmou nenhuma morte causada pelas doenças no período.
A maior parte dos casos são de chikungunya. Em janeiro, das 1.341 notificações, 227 foram confirmadas. A maioria dos registros ocorreram em adultos com idades entre 20 e 29 anos (22%) e o sexo feminino predominante na maioria das faixas etárias (56,8%).
Conforme a Sesa, Baturité e Independência fora as cidades com as maiores incidências do Estado, com mais de 300 casos notificados por 100 mil habitantes. Em 2016, a febre chikungunya fez 31.507 vítimas com 19 óbitos, sendo a maior parte do sexo feminino.
Já no caso da dengue, que em 2016 matou 30 pessoas no Ceará, 200 pessoas foram infectadas este ano. Assim como a chikungunya, a maior parte das vítimas são mulheres. Dos 2.139 casos notificados, a maioria foram registrados em Fortaleza (1.205), Caucaia (199), Alto Santo (178) e Iracema (46).
O zika, outro vírus transmitido pelo Aedes aegypti, não apresentou nenhum caso confirmado em 2017. Até o começo de fevereiro, a Sesa recebeu 70 notificações, sendo 7 casos em gestantes, mas até agora sem conformações da infecção.
Prevenção
Como medidas de prevenção à proliferação do mosquito é recomendado que o lixo seja colocado em sacos plásticos bem fechados, onde não possa acumular água. Além disso, é necessário lavar bem objetos que acumulem água constantemente como vasilhames, jarros, caixas d’água, calhas, lajes e tonéis.