Câncer de tireoide tem boas chances de cura, segundo especialista; saiba como identificar

A endocrinologista Michele Renata explica que o câncer de tireoide é um dos menos agressivos

O Tudo Por Elas desta sexta-feira (03) trouxe a endocrinologista Michele Renata para esclarecer as principais dúvidas sobre nódulos na tireóide. De acordo com a médica, estima-se que 50% das mulheres com mais de 50 anos tenham ou poderão ter algum nódulo.
 
A tireoide é uma glândula localizada na região do pescoço e controlada pela hipófase. Ela produz dois hormônios, triodotironina (T3) e tiroxina (Ta), que são transportados para todas as partes do corpo através do sangue e regulam a taxa do metabolismo.
 
Segundo a endocrinologista, o nódulo na tireoide pode ser identificado de três maneiras: através do exame físico, da ultrassonografia ou do exame 'TSH' de sangue.
 
"Fazemos uma avalição da existência dos fatores de risco do paciente ter câncer de tireoide. Também é avaliado o exame TSH. Se detectado algum risco do nódulo achado no ultrassom ser maligno, é feita uma punção da tireoide", explicou a médica sobre o procedimento feito comumente depois que um nódulo é detectado.
 
De acordo com a especialista, caso o nódulo seja maligno e o paciente tiver câncer, é necessário retirar a glândula e fazer reposição hormonal, mas existem casos em que o médico indica a iodoterapia, um tratamento menos agressivo que usa iodo 131 para eliminar todos os possíveis focos de tecidos que não tenham sido removidos cirurgicamente.
 
A médica ressaltou que esse tipo de câncer é um dos menos agressivos e, se for diagnosticado no início e tratado da forma correta, tem grandes chances de cura.